Entrevista completa com Alipio de Sousa, autor do livro "Utopia para o Presente"
- Por Cooperativa Cultural
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- 02 mar., 2023
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o professor da UFRN, Alipio de Sousa Filho lançará na próxima sexta-feira (10), o seu mais novo título, em evento promovido pela Livraria Cooperativa Cultural e NAC.

Na segunda-feira (27 de fevereiro), o autor do livro "Utopia para o presente: Pelo Fim de Condições
que Produzem Sofrimento Humano Evitável", professor Alipio de Sousa Filho, concedeu uma entrevista à Livraria Cooperativa Cultural, em uma oportunidade de expor as suas expectativas para o lançamento promovidopela Cooperativa Cultural e NAC/UFRN.
Confira na íntegra:
1. Professor, enquanto titular da UFRN e escritor, qual importância você atribui a externar os seus conhecimentos para além da comunidade acadêmica?
R – Entendo que devemos, como
professores universitários, ofertar nosso conhecimento à sociedade nas mais
diversas formas. Além do ensino em sala de aula, da divulgação do resultado de
nossas pesquisas, realização de projetos de extensão, palestras, artigos em
periódicos acadêmicos e textos na mídia, a publicação de livros é uma forma
muito importante de oferecer a um público mais amplo o conhecimento do que
elaboramos como pensamento teórico-filosófico-científico nas universidades. Nos
livros, podemos dizer, com mais extensão que em artigos ou palestras, aquilo
que acumulamos como reflexão em anos de estudos. Os livros permitem aos
leitores uma experiência mais intensa com pensamentos complexificados, permitem
que se habituem às abstrações teoréticas,permitem o conhecimento de
contribuições de outros autores citados ou mencionados. Tudo isso porque os
livros sendo mais extensos tornam-se possibilidades de aprofundamentos,
divagações e repetidas reiterações de certos argumentos e teses. Os livros permitem
tambémque os leitores conheçam os autores em seus estilos, formas de dizer, sestros,
filiações teóricas, simpatias, antipatias etc.
2. O que representa para você lançar o livro “Utopia para o Presente” na Galeria Conviv’Art do NAC?
R – Lançar esse meu mais novo
livro é motivo de muita satisfação e alegria. Aliás, termino o meu livro falando
da urgência de constituímos a vida em nossas sociedades – e, por isso, vou
dizer também, nos espaços de nossas cidades – em uma vida democrática, justa e
alegre. Alegria que, para ser uma experiência ou um sentimento de todos, exige
o fim de desigualdades que impõem sofrimento a muitos, a grandes maiorias. E
sofrimentos que não podem ser vividos como se inevitáveis fossem. Eles são
evitáveis porque as condições de desigualdades e as instituições que os
produzem são evitáveis, porque, por sua vez, são alteráveis, modificáveis.
Estou feliz por poder lançar esse
meu livro num espaço de arte e cultura da UFRN, o NAC. Numa galeria de arte,
ciência e filosofia estão muito bem situadas, e sobretudo quando essa espaço é
numa universidade. Essa junção de arte, ciência e filosofia verdadeiramente realiza
a mais antiga vocação das universidades. Todas as vezes que nos reunimos em nossos
auditórios, em palestras, nas salas de concertos, teatros, nos reunimos com
nossos alunos para ver filmes, ou em ocasiões como o lançamento de livros, estamos
realizando a universidade em seu ideal maior e antigo: ser esse lugar da livre
criação, da liberdade de pensamento, da liberdade de pesquisa, e tudo bem
compartilhado, apresentado, debatido. Espaço da livre circulação das ideias,
livre circulação da palavra e – o que é mais importante – circulação das ideias
e palavras livres. Nossas sociedades estão submetidas ao monopólio de ideias e
palavras que não são livres, mas comprometidas com interesses econômicos,
políticos e morais que privilegiam objetivos de poucos, resultando em
aprofundamento de desigualdades e opressões que se tornam imposição de
sofrimento a largas maiorias. Poder nas universidades produzir, discutir e
circular ideias e pensamento livres desses interesses é algo que temos que
exaltar e preservar.
3 – Qual o principal objetivo do livro “Utopia para o Presente”?
R – Eu diria que o principal objetivo do meu livro é chamar atenção para o fato que certas instituições sociais de longa data dominantes precisam ser questionadas e substituídas por seus efeitos de opressão e imposição de sofrimento a muitos indivíduos. Instituições que agem para fazer crer que são necessárias, imutáveis e insubstituíveis, quando sabemos que todas elas são construções históricas, sociais e culturais, não configurando realidades nem “naturais” nem “eternas”. Como construções sociais, são todas elas obras humanas e epocais que se impuseram numa história de sua institucionalização, o que significou sempre a “derrota” de outras que poderiam ter se institucionalizado em seu lugar. Minha utopia para o presente é, no aqui e no agora de nossas sociedades, por meio de reformas não reformistas, produzir o fim de certas instituições sociais e o nascimento de outras que não representem a conservação de desigualdades de direitos e na participação social, que não configurem instituições de produção de sentimentos de opressão e imposição de sofrimento evitável a tantos humanos. Uma utopia não para um amanhã longínquo, mas para nossos dias, pois, para os humanos vivos, é imperativo viver um presente bom, justo, democrático, alegre. Tenho colegas que diriam: não apenas humanos. E estou de acordo com eles. No meu livro, todavia, falei mais do viver humano e suas penas e do que devemos fazer hoje para evitá-las.
4 – Quais são as suas expectativas para o lançamento do seu novo livro?
R – Minhas expectativas estão em
torno de poder reunir amigos, colegas e estudantes da UFRN e demais
interessados. O lançamento de um livro é um evento aberto ao público em geral. E
que seja uma ocasião para compartilhar a satisfação de mais um livro, que
espero seja de interesse e de agradável leitura, celebrando juntos o valor do
pensar, da escrita, da reflexão teorética, da produção do conhecimento da
realidade.
Serviço
O que: Lançamento do livro “Utopia para o presente: Pelo Fim de Condições que Produzem Sofrimento Humano Evitável” de Alipio de Sousa Filho.
Quando: Sexta-feira (10 de março), às 17h.
Onde: Galeria Conviv’Art – NAC (UFRN, campus Natal)

Terceiro dia da segunda edição do Festival Cultural da Cooperativa Cultural acontece no IFRN Central
Concebido com o intuito de fortalecer o acesso à cultura da comunidade, o evento foi uma iniciativa contemplada no edital de Fundo de Incentivo à Cultura 2023 da Prefeitura de Natal e, também, faz parte das ações desenvolvidas para o Dia C de Cooperar, edição 2024. Além disso, o festival busca estreitar as relações entre a Cooperativa Cultural e o Instituto Federal, ampliando o alcance e a troca cultural entre as duas instituições.
Dentre as atividades da nova programação estão previstas um circuito de palestras com temas voltados para memória e ancestralidade, oficina de zine, mostra de curtas, apresentação teatral pela Trota Mundos Cia. de Artes, apresentação musical e estande da livraria. Para mais detalhes sobre a programação completa, o público pode acompanhar o perfil oficial da Livraria Cooperativa Cultural no Instagram (@cooperativacultura).
A Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência do campus central da UFRN, também estará aberta durante o evento, funcionando das 8h às 19h, com o seu horário habitual de atendimento.
Serviço:
O que:
II Festival Cultural da Cooperativa Cultural
Quando:
29 de janeiro (quarta-feira), das 8h às 17h
Onde:
IFRN Central (Av. Sen. Salgado Filho, 1559 - Tirol, Natal)
Entrada:
Gratuita

Organizada pelos professores Maria da Conceição Fraga e João Maria de Sousa Fraga, a obra é uma co-edição da Aipê, selo editorial da Cooperativa Cultural e Caravela Selo Cultural.
“A historiografia fala muito do eixo Sul-Sudeste. Como os grandes centros urbanos brasileiros resistiram ao golpe, como isso ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. No Rio Grande do Norte nós tivemos acontecimentos muito intensos e que nós precisamos registrar para que as gerações atuais tenham conhecimento e consigam inclusive entender as origens, por exemplo, dessa tentativa de golpe recente que o Brasil viveu”, aponta Conceição Fraga.
Professora aposentada do Departamento de História da UFRN, ela relembra acontecimentos importantes no RN. O livro passeia pelo próprio golpe, além de períodos como a Lei da Anistia e o movimento Diretas.
“Parece até que nada aconteceu aqui quando, na verdade, nós tivemos um prefeito cassado, deputados cassados, dezenas de prisões, de perseguição. Enfim, tivemos muitos acontecimentos que pouco ou nada é registrado ainda. Ou, quando é registrado, são trabalhos de pesquisas, de graduação, mestrado ou doutorado, que têm recorte muito focado em um acontecimento, até pela natureza do trabalho acadêmico. Então, o livro surgiu dessa ideia de reunir no mesmo livro vários acontecimentos ocorridos à época”, comenta.
O livro é dividido em 17 capítulos, que perpassam diferentes histórias e personagens. Ganham espaço, por exemplo, a campanha De Pé no Chão Também se Aprende a Ler; o jornalista Luciano de Almeida, que fez várias greves de fome e foi o último preso político do Rio Grande do Norte a ser liberado; sobre o desaparecido político Luiz Maranhão; o guerrilheiro Glênio Sá; vários capítulos sobre o movimento estudantil, desde a participação de mulheres nesse processo, mas também desde a participação no período que precede o golpe e depois com os processos e as investigações que esses jovens sofreram; sobre o papel da Tribuna do Norte, da Ordem dos Advogados e da Igreja Católica, dentre outros momentos.
“É muito importante que as pessoas entendam que o golpe só ocorreu porque aquele período era um período de ascensão e de conquista dos trabalhadores brasileiros. E as elites brasileiras, para frear aquele movimento, dão um golpe para ter o controle, como agora. Nós vivemos um momento onde viemos de ascensão, desde a Constituição de 1988 até hoje, e eram essas conquistas que estavam sendo implementadas durante os governos de esquerda que tentou-se interromper. Então, os golpes ocorrem para isso, para viabilizar projetos políticos”, explica Conceição Fraga.
Serviço:
O que:
Lançamento do livro “60 anos do golpe-civil militar do Rio Grande do Norte”
Quando:
19 de dezembro, às 9h
Onde:
Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), na UFRN
Entrada:
Gratuita

A 7ª FliCoop, edição 2024, contará com uma série de atividades voltadas para o debate e a troca de ideias. Entre os principais destaques, está o Momento do Autor, que oferece aos visitantes a oportunidade de interagir diretamente com escritores locais e nacionais. Autores terão espaço para apresentar suas obras, discutir suas trajetórias e compartilhar suas perspectivas sobre o cenário literário atual.
Serão 22 expositores entre Editoras, Livrarias e Sebos compartilhando o espaço da UERN. A 7ª FLICCOP tem apoio do Governo do Estado do RN, Secretaria Estadual de Educação do RN, UERN, UFRN, PROEX e EMUFRN.
Além disso, a feira também será um ponto de encontro para educadores, estudantes e apaixonados por leitura. Haverá uma ampla oferta de livros, com títulos que abrangem desde a literatura infantil até obras acadêmicas, incluindo ficção, poesia e ensaios. A feira será uma boa oportunidade para quem busca adquirir livros a preços acessíveis e conhecer novos autores e editoras independentes.
A programação da 7ª FliCoop inclui ainda mesas redondas, palestras e outras atividades culturais, com foco em temas que conectam a literatura ao processo educativo e ao contexto social. O evento, que ocorre das 9h às 21h, promete ser um importante espaço de reflexão e aprendizado sobre o papel da cultura e da educação na formação de uma sociedade mais justa e crítica.
A entrada é gratuita, e o evento é aberto a todos que desejam participar de um diálogo enriquecedor sobre literatura, educação e questões sociais.
Serviço:
O que:
7ª Edição da FLICOOP: Feira de Livros da Cooperativa Cultural.
Quando:
27 a 30 de novembro de 2024, das 9h às 21h
Onde:
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)
Entrada:
Gratuita
Apoio:
Governo do Estado do RN, Secretaria Estadual de Educação do RN, UERN, UFRN, PROEX e EMUFRN.

Este ano, o evento traz uma série de mesas redondas, palestras, oficinas e lançamento de livros que exploram temas como diversidade literária, os novos caminhos da literatura digital e a valorização da literatura local. Além das atrações literárias, o festival conta com apresentações culturais, exposições e uma programação voltada para todas as idades, incluindo atividades para crianças e jovens.
A livraria Cooperativa Cultura, importante parceira do FLIPIPA, estará presente no festival com um estande especial, oferecendo aos visitantes uma curadoria de livros que dialoga com os temas abordados nas mesas e palestras. Durante o evento, a livraria realizará o lançamento de algumas obras, incluindo Um Almoço de Domingo e Abraço, de José Luís Peixoto, e Rio Sangue, de Ronaldo Correia Brito.
Além disso, será comemorada a reedição de Torto Arado, de Itamar Vieira, em uma edição especial que celebra a marca de mais de 1 milhão de exemplares vendidos no Brasil. O estande também contará com outros livros dos autores, José Luís Peixoto, Ronaldo Correia de Brito, Itamar Vieira, Lira Neto e Adriana Negreiros, incluindo novos lançamentos e edições especiais.
O espaço será uma excelente oportunidade para os visitantes garantirem um autógrafo e uma foto com os autores, além de explorar o vasto catálogo de obras disponíveis.
FLIPIPA se consolida como um evento de peso no cenário nacional, proporcionando uma imersão de cultura literária no Brasil e do mundo. Com um público cada vez mais fiel e interessado, o festival se fortalece como um dos principais espaços de promoções de Leitura e do pensamento crítico no país.
Não perca a chance de fazer parte deste encontro literário transformador e descobrir o que há de mais novo e interessante no universo das letras.
Serviço:
O que:
Festival Literário de Pipa - FLIPIPA
Quando:
14 a 16 de novembro de 2024
Onde:
Praça dos Pescadores, Pipa, Rio Grande do Norte.
Entrada:
Gratuita

A feira, que já teve suas edições anteriores no mesmo local, é um momento para celebração e troca com a comunidade acadêmica a respeito da cultura sebista de Natal. O evento é gratuito e também aberto ao público externo à universidade, além de ser um ambiente rico culturalmente. Entre os expositores estão: Sebo Catalivros, Sebo Lisboa, Seburubu, Gajeiro Curió, Sebo Potiguar, Letra N'ativa, Sebo XXI, Acesse & Compre, Xwanted, Sunrise Discos, Quadrinhos & Cia, Recanto da Leitura, O que queremos? e Sol Negro.
O evento acontecerá durante toda a semana, das 8h às 18h, no Centro de Convivência da UFRN, em frente à Livraria Cooperativa Cultural, oferecendo uma ampla variedade de livros, incluindo quadrinhos, best-sellers, clássicos da literatura e muito mais. A Cooperativa seguirá funcionando normalmente durante o evento, com serviços de papelaria, gráfica, cafeteria e seu grande acervo de livros. Nesta semana, haverá ainda a promoção da Semana do Dia das Crianças, com descontos em livros infantis
Serviço:
O que:
5ª Feira de Livros do Coletivo de Sebos do RN
Quando:
07 a 11 de outubro de 2024 (segunda a sexta-feira), das 8h às 18h.
Onde:
Centro de Convivência Djalma Marinho, no campus central da UFRN.
Entrada:
Gratuita

O festival, contemplado pelo Fundo de Incentivo à Cultura 2023 da Prefeitura de Natal, também integra as ações do Dia C de Cooperar, que ocorrerá em 2024. Durante o dia, serão realizadas atividades como rodas de conversa, oficinas, exibição de curtas-metragens, apresentações teatrais e musicais, além de outras iniciativas desenvolvidas em parceria com a Secit.
A programação oferece uma variedade de atividades culturais para o público, além de contar com a presença da Livraria Cooperativa Cultural, que estará aberta ao longo do evento. O estande oferecerá serviços de papelaria, gráfica, café e um vasto acervo de livros, funcionando na área de convivência do campus.
Serviço:
O que:
II Festival Cultural da Cooperativa Cultural
Quando:
17 de outubro de 2024 (quinta-feira), das 8h às 17h
Onde:
IFRN Zona Norte (Rua Brusque 2926, Potengi, Natal)
Entrada:
Gratuita

Além da presença do professor Tarcísio Gurgel, será lançada a HQ “Por que não se casa, Doutor?”, adaptada pelo arte-educador Anderson Gomes, da obra homônima do autor potiguar José Bezerra Gomes.
Gurgel afirma que planeja falar abertamente sobre a figura de José Bezerra e convida o grande público para o evento: “É de onde eu parto para fazer essa conversa que vou ter com as pessoas que me derem o prazer de irem nos ouvir lá na Cooperativa Cultural Universitária. No seu poema, Mealheiro, ele faz uma síntese da sua vida e do drama da sua existência, de uma maneira verdadeiramente comovente, sobre esses aspectos que eu pretendo conversar com as pessoas que forem a cooperativa e, espero, afinal, fazer justiça a figura de José Bezerra Gomes.”
Tarcísio Gurgel é mestre em Literatura Brasileira atuou como professor do Departamento de Letras da UFRN, além de ter sido diretor e apresentador do programa “Memória Viva”, programa que visa entrevistar grandes personalidades da região, exibido pela TV Universitária. Gurgel também é conhecido por seu trabalho como escritor e teatrólogo, sendo de sua autoria o texto deu origem ao famoso espetáculo de mesmo nome, “Chuva de Bala no País de Mossoró”.
A HQ que será lançada é a adaptação da obra de mesmo nome, “Por que não se casa, Doutor” de José Bezerra Gomes, que narra a história de Flávio, um jovem recém-formado em direito que tenta lidar com a pressão social de ser um homem bem-sucedido e alcoolismo. A trama ainda se aprofunda no fato da constante cobrança para que o homem se case e evidencia como as situações de sua vida corroboram para o declínio de sua saúde mental.
Através de suas ilustrações, Anderson Gomes dá vida à obra de forma que permite que o leitor vivencie uma nova experiência em relação ao conto. Sobre a adaptação, o ilustrador afirma: “procurei bastante evidenciar essa questão da frustração que ele [protagonista] não cresceu na carreira, ele não se tornou juiz e, diferente de todas as pessoas do curso dele, que se tornaram juízes ou se tornaram advogados de grande renome, é o fato de ele não ter conseguido uma mulher para casar.”
Anderson Gomes é ilustrador e programador visual, atualmente trabalha na Secretaria de Educação a Distância (SEDIS-UFRN) ilustrando e diagramando material didático e livros técnicos da instituição. Gomes também já ganhou o Prêmio Evaldo Oliveira de HQ em 2020 por “Natal daqui 50 anos”.
José Bezerra Gomes (1911-1982) foi um escritor e intelectual potiguar, nascido em Currais Novos, cujas obras foram muito influenciadas por suas próprias vivências, especialmente saúde mental e regionalismo nordestino. Entre suas obras mais famosas estão “Os Brutos”, um romance fincado no regionalismo nordestino, e “Por que não se casa, Doutor?”.
Serviço:
O que:
Aula na Livraria, com Tarcísio Gurgel, e lançamento da HQ “Por que não se casa, Doutor” de Anderson Gomes, adaptado da obra “Por que não se casa, Doutor?”, de José Bezerra Gomes.
Quando:
27 de setembro de 2024 (sexta-feira), às 15h
Onde:
Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência Djalma Marinho, no campus central da UFRN.
Entrada:
Gratuita

A aula abordará a repercussão da literatura brasileira na cultura e legado deixado pelo movimento modernista ao longo do século. Os estudos desse legado revelam uma série de elementos que se mantém na sociedade atual, sendo possível a partir deles a construção de um grande acervo sobre a arte moderna e o questionamento do que se considera “moderno”.
Durante a aula, Humberto abordará alguns dos diversos elementos considerados nos estudos sobre a literatura modernista brasileira Entre eles, destacam-se “a consolidação do sistema literário já formado, por meio da revitalização da tradição; a formação do moderno cânone brasileiro, graças à permanência da obra dos principais escritores do período”. Alguns estudiosos como Mário de Andrade, Antonio Candido e Jorge Fernandes são referências essenciais para a compreensão desse fenômeno.
Humberto Hermenegildo é mestre em Teoria e História da Literatura, além de ter experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, Literatura Brasileira, Crítica Literária e História Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: moderna literatura brasileira, regionalismo, correspondência, literatura e ensino, com ênfase no estudo da literatura local e regional.
Serviço:
O que:
Aula na Livraria, com Humberto Hermenegildo.
Quando:
20 de setembro de 2024 (sexta-feira), às 15h.
Onde:
Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência Djalma Marinho, no campus central da UFRN.
Entrada:
Gratuita

A obra aborda o lema “lembrar para não esquecer” a respeito dos governos ditatoriais, dando ênfase ao golpe militar sofrido pelo Brasil (1964 - 1985), e suas vítimas através de poesias tocantes.
Luciano Capistrano, autor da obra, é mestre em Ensino de História pela UFRN e historiador da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMURB) e escreve poesias que dialoguem sobre a formação da sociedade brasileira, evocando memórias e reflexões sobre os períodos mais sombrios da nossa história.
Luciano explica que a ideia do livro Poesias para não esquecer é "marcar os sessenta anos do golpe civil-militar de 1964, quando a democracia brasileira foi interrompida e instaurado um regime ditatorial." A obra, composta por quase sessenta poesias em forma livre, "tenta traduzir em versos os dias pós-1964, quando o Brasil entrou numa noite escura", refletindo sobre a importância da democracia e denunciando casos de tortura, desaparecimento e morte. Capistrano, como historiador, vê a poesia como um instrumento na "luta contra o esquecimento e a memória silenciada", trazendo à tona "uma memória dolorosa, cheia de afeto, lembranças e saudades."
Durante o evento teremos a participação especial da professora Aliny Pranto, doutora em educação e mestra em história, que enriquecerá o debate sobre os temas tratados no livro.
Serviço:
O que:
Lançamento do Livro "Poesias para não esquecer" (Aipê Editora, 2024).
Quando:
12 de setembro de 2024 (quinta-feira), às 16h.
Onde:
Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência Djalma Marinho, no campus central da UFRN.
Entrada:
Gratuita

No próximo dia 20 de agosto, às 16h, a Livraria Cooperativa Cultural realizará o lançamento do livro "Os Governos Militares e os Atos Institucionais no Ensino de História" , de George Henrique Ferreira do Santos. O evento ocorrerá na sede da Livraria, localizada no Centro de Convivência do campus central da UFRN, e marca o lançamento oficial da Aipê Editora. A entrada é gratuita e aberta ao público.
O livro, publicado em coedição pela Aipê Editora e Caravela Selo Cultural, aborda o período dos governos militares no Brasil (1964-1985) com foco na relação entre Fonte Histórica e Ensino de História. A obra analisa os Atos Institucionais como Fonte Histórica e discute as raízes da atual crise política no Brasil. Além disso, o autor reflete sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e sugere sequências didáticas para aplicação nas aulas de História.
A Aipê Editora é uma iniciativa da Livraria Cooperativa Cultural, criada para ampliar o suporte a autores locais e contribuir para a disseminação da literatura potiguar. " A Aipê Editora foi uma decisão aprovada pelo Conselho Administrativo da CoopCult durante a gestão 2022-2023 e que agora, após os trâmites legais, publica o seu primeiro livro", afirma José Correia Torres Neto, editor da Aipê e conselheiro da Cooperativa Cultural. Ele acrescenta que "a CoopCult já tem um currículo de 20 publicações editadas em coparticipação com outras editoras, e agora possui autonomia de ser a editora principal em parcerias futuras ".
O autor George Henrique Ferreira dos Santos é advogado, bacharel, licenciado e especialista em história, além de mestre em Ensino de História pela UFRN. Ele é professor da rede estadual de educação e assessor pedagógico da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte. Sobre o livro, Santos comenta: " A obra é resultado da minha Dissertação de Mestrado Profissional desenvolvida na UFRN no ano de 2023. O livro trata de um período importante da História do Brasil e o apresenta numa perspectiva singular: a relação entre Fonte Histórica e Ensino de História."
O lançamento acontece no mês de agosto, em referência aos 60 anos do Golpe Militar no Brasil e aos 45 anos da Lei de Anistia, promulgada em 28 de agosto de 1979. O evento também contará com a presença do historiador João Maria Fraga, que abordará o uso da música como recurso didático em suas pesquisas sobre a ditadura militar.
Serviço:
O que:
Lançamento do Livro "Os Governos Militares e os Atos Institucionais no Ensino de
História" (Aipê Editora & Caravela Selo Cultural, 2024).
Quando:
20 de agosto de 2024 (terça-feira), às 16h.
Onde:
Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência Djalma Marinho,
no campus central da UFRN.
Entrada:
Gratuita